Alcobaça vence Pedroguense

No duelo desta quarta jornada, jogaram entre si duas equipas com percurso diferente até ao momento, a equipa da casa com um arranque fortíssimo com duas vitórias nos dois primeiros jogos e um Alcobaça com um inicio que não vai de encontro com os pergaminhos de um dos candidatos à subida de divisão. Numa tarde de muito sol entrou melhor a equipa do Alcobaça, que balanceada por um futebol ofensivo mostrou que queria levar de vencida a partida. Foram vários os lances de perigo que rondaram a baliza do Pedroguense, que só conseguia responder através de contra-ataque ou em bolas paradas. Aos 14 minutos, Marquinhos remata ao poste, culminando uma jogada de envolvimento ofensivo. A defensiva dos homens da casa mostrava uma enorme apatia e permissividade. Foi sem surpresa que David à passagem do minuto 25 e solto de marcação remata da melhor forma desfeiteando o desamparado Nuno Aguiar. A obtenção do golo por parte do Alcobaça veio alterar a forma de jogar das duas equipas. Se até aí a equipa da casa esteve mal no jogo, a partir desse instante passou a ter um domínio do mesmo até final da partida. Aos 35 minutos quando a equipa do Pedrógão já mandava no jogo, apareceu o arbitro do encontro com decisões que levantaram muita controvérsia para ambos os lados. Nuno Coelho jogador da equipa do Ginásio viu o segundo amarelo por impedir a marcação rápida de uma falta, algum excesso de zelo na mostragem do cartão, tendo o arbitro em sua defesa as leis que punem tal procedimento. Já sobre a hora acontece mais um dos casos do jogo.Normando (na foto) é derrubado na área contrária, mas no entender do arbitro não ouve lugar à marcação de grande penalidade, mas sim simulação do jogador do recreio. O árbitro mostrou amarelo e como Normando já tinha visto um amarelo, foi tomar banho mais cedo. Mais uma vez as leis protegem o arbitro. No reinicio, o encontro manteve a toada com maior pendor ofensivo dos homens da casa. Ao minuto 62 novo caso do jogo, numa jogada ofensiva David caí na área mas João Mendes manda seguir não vendo razão para marcar penalti. Não existindo penalti havia lugar a amostragem do cartão amarelo, que seria o segundo e consequente expulsão. Se até aqui as leis protegiam o critério do arbitro este lance veio redundar numa anormal dualidade de critérios.. Aos 70 minutos Pitéu numa jogada individual aparece cara a a cara com Maranhão, não conseguindo desfeitear o guardião contrário. Apesar do domínio os homens do recreio não foram muito efectivos no ataque. Contra a corrente do jogo aos 80 minutos, David aumenta a vantagem numa perda de bola defensiva da equipa da casa. Volvidos 5 minutos, Pitéu na sequencia de um canto reduz o marcador, dando esperança aos homens da casa. Em cima da hora o recém-entrado Bruno faz o 1-3 dando maior conforto aos forasteiros. Já nos descontos João Raposo reduz desvantagem para 2-3, culminando os loucos 10 minutos finais. A formação da casa merecia outro resultado pelo que fez durante os 90 minutos.Má arbitragem de João Mendes que tem capacidade para fazer muito mais, mas ontem esteve num dia muito cinzento. Pode fazer mais e melhor.

Francisco Marques (O Derbie)