terça-feira, 13 de outubro de 2009

Benfiquista Sancidino Silva fez o “hac-trick” em tarde inspirada


U. de Leiria 1
Treinador: Ricardo Pascoal.
Wilson; Rafa, Miguel, Brás e Filipe Neves; Pacheco (Willker, ao intervalo); Filipe Oliveira, Jessy Neves (Batista, 55 m) e Ratinho; Carlos Daniel e Colaço (cap. – Cosme, 59 m).
Não utilizados: João Monteiro, Peralta, Teles e Pedro Silva.

Benfica 4
Treinador:
Bruno Lage.
Ederson Moraes; Pedro Almeida (cp.), Fábio Leite, Cafú e Daniel Martins; Marco Grilo; Rui Silva (Gonçalo Dias, 69 m), Pedro Dias (João Duarte, 74 m) e Hélder Costa (Miguel Herlein, 52 m); Sancidino Silva e Diego Lopes.
Não utilizados:
José Costa, Tiago Silva João Santos e Martim Águas.

Jogo na Academia da UDL em Santa Eufémia.
Árbitro: Rui Mendes (AF Santarém).
Árbitros assistentes: João Roldão e João Simões.
Ao intervalo: 0-2.
Golos: 0-1, por Sancidino Silva, aos 25 minutos; 0-2, por Sancidino Silva, aos 38 minutos; 0-3, por Sancidino Silva, aos 54 minutos; 1-3, por Baptista, aos 60 minutos; 1-4, por Cafú, aos 79 minutos.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Pedro Almeida (50 e 65 m); Cafú (70 m) e Marco Grilo (72 m). Vermelho para Pedro Almeida (65 m), por acumulação de cartões amarelos.

O ponta-de-lança Sancidino Silva foi o melhor jogador em campo. Obteve três golos consecutivos, demonstrou bons pormenores técnicos e boa leitura do jogo. Foi ainda o jogador em campo que mais vez rematou à baliza.Foi o Benfica que entrou senhor do jogo, dominando em toda a amplitude do terreno, com excelentes passes entre os seus jogadores.
O primeiro lance de grande perigo aconteceu aos sete minutos com Hélder Costa a centrar da esquerda e Sancidino Silva de forma incrível a enviar a bola ao lado da baliza de Wilson.
O ascendente dos lisboetas era notório e só a determinação do sector defensivo da casa evitava que as suas redes fossem tocadas.Aos 19 minutos Wilson fez uma defesa de instinto a remate de Sancidino Silva e um minutos depois foi a vez de Cafú ter tocado na bola com a mão dentro da sua área, com o árbitro a considerar como casual e nada assinalar.
Foi até aí a única vez que os leirienses chegaram à área adversária.
Quando nada o fazia prever, numa hesitação da defensiva da casa, incluindo o guarda-redes Wilson, Sancidino Silva livre de adversários e com a baliza escancarada abriu o activo, a passe mortal de um colega.A União ainda reagiu, mas só em livres a bola chegava ao último reduto visitante.Já perto do intervalo, e quando se esperava que as duas equipas fossem para o balneário com a diferença mínima no marcador, Sancidino Silva numa excelente jogada de troca de bola ao primeiro toque com um colega, isolou-se e bateu Wilson pela segunda vez.
O intervalo fez bem aos unionistas. Entraram na etapa complementar com grande determinação e aos 41 minutos no seguimento de um canto, Brás, de cabeça enviou a bola para as redes adversárias, mas um defensor benfiquista sobre o risco de baliza, e de cabeça, evitou o golo.Os comandados de Ricardo Pascoal, que estreou como técnico da equipa leiriense, perdeu algum fulgor, e Sancidino, aos 54 minutos, fez o terceiro golo pessoal e da equipa.O jogo parecia “morto” mas numa infiltração de Willker, este foi carregado e foi assinalado o respectivo penálti que Baptista “traduziu” em golo.Com menos um jogador, o capitão benfiquista havia sido expulso, os leirienses tentaram alcançar mais qualquer coisa, mas foi o Benfica já no final da partida que aumentou a vantagem, conseguindo o quarto golo por Cafú no seguimento de um canto.Arbitragem irregular.

Tuna Caranguejeiro

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