quarta-feira, 17 de junho de 2009

AE Óbidos é campeão distrital da 1ªdivisão de iniciados


ÓBIDOS 3-GUIENSE 0


Óbidos 3
Treinador: João Madruga.
Rúben; Paulo Reis, Bernardo, Tiago Timóteo e Irakil (Flávio Silva, 54 m); João Rodrigues e Pedro Maçãs (cap.): João Patacho (André Rei, 60 m), André Dias (Bernardo Santos e António Timóteo; Marcelo Paulo.
Não utilizados: Tiago Filipe, Rodrigo Rodrigues e Pedro Moura.

Guiense 0
Treinador: Élio Silva.
João Gonçalo; Diogo, Miguel Carriço, Joel e Mica; Telmo, Dinis, Renato (Rafael, 53 m) e Kevin; Delmar e João Pedro (cap.).
Não utilizados: Rafael Cintrão, David, Rui, Miguel e Samuel.

Jogo no Estádio Municipal de Mira de Aire.
Árbitro: Nuno Cadete (AF Leiria).
Assistentes: Artur Loureiro e Rúben Ribeiro.
Ao intervalo: 0-0.
Golos: 1-0, por João Patacho, aos 36 minutos; 2-0, por André Rei, aos 65 minutos; 3-0, por André Rei, aos 69 minutos.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Telmo (21 e 66 m), Joel (44 e 49 m), Mica 84 m) e Delmar (70+2 m).
Vermelho por acumulação de cartões amarelos a Joel (49 m) e Telmo (66 m).

Debaixo de uma chuva arreliadora, as duas equipas proporcionaram um espectáculo interessante, vindo a equipa de Óbidos a justificar a conquista do título distrital, mercê da supremacia evidenciada no segundo tempo.
Começou melhor a formação orientada por João Madruga, cujos jogadores faziam boa circulação de bola, onde João Patacho e João Rodrigues davam nas vistas. Beneficiaram de alguns cantos, mas a defesa Guiense chegou para as encomendas.
A equipa dirigida por Élio Silva, gradualmente foi equilibrando o jogo, fazendo dos passes longos e dos contra-ataques rápidos duas das suas melhores armas.
Aos 20 minutos, Delmar, o jogador mais em destaque nos guienses, obrigou Rúben a defender com categoria e, um minuto depois, o mesmo jogador colocou em pânico toda a defesa adversária, não havendo golo por mero acaso.
O jogo entrou numa fase de equilíbrio e o resultado não sofreu alteração.
No segundo tempo, o Óbidos entrou disposto a chegar rápido e com perigo ao último reduto adversário e cedo conseguiu os seus intentos.
Num primeiro remate de Marcelo Paulo a bola “saiu enrolada” sobrou para João Patacho que serenamente inaugurou o marcador.
O Guiense tentou responder, mas, aos 49 minutos, depois de ficar a jogar com menos um jogador por expulsão de Joel (segundo amarelo), as contas ficaram mais complicadas para a equipa e para o técnico Élio Silva.
Foi o Óbidos que ganhou novo ânimo e Marcelo Paulo, aos 52 minutos, num remate “em chapéu”, obrigou João Gonçalo a aplicar-se para não ser batido pela segunda vez. O mesmo Marcelo, aos 55 e 60 minutos, teve tudo para fazer o 2-0, mas na primeira vez João Gonçalo defendeu categoricamente e na segunda o jogador de Óbidos não foi expedito no remate.
O Guiense vivia dos lampejos de Delmar que incansavelmente tentava o “impossível” até que surgiu André Rei em campo, que viria a deitar por terra todas as boas intenções dos guienses.
Rápido, de passada larga, e muito espigado, “matou o jogo” com dois golos sem quaisquer culpas para João Gonçalo.
Três minutos antes, a equipa da Guia ficou reduzida a nove unidades por expulsão de Telmo, que viu o segundo amarelo, seguido do vermelho.
Excelente arbitragem no aspecto técnico, assim como na vertente física pois “acompanhou” bem o jogo. Mas esteve algo rigoroso no aspecto disciplinar em prejuízo do Guiense.

O que disseram os técnicos:
João Madruga (Óbidos): “Foi uma época excelente da nossa equipa. Só tivemos uma derrota, em Pousos. Não entrámos bem no jogo e não fomos pressionantes como tinha pedido antes da partida. No segundo tempo rectificámos algumas coisas e com mais esforço e suor, assim como algumas alterações introduzidas, acabámos por ser mais felizes sendo a vitória de uma verdadeira equipa”, declara.

Élio Silva (Guiense): “Foi um jogo com duas partes distintas. Fomos superiores no primeiro tempo e pecámos na finalização. No início do segundo tempo sofremos o golo, ainda tentámos empatar, mas tudo se perdeu ao ficarmos reduzido a 10 unidades. O árbitro principal pressionou muito os nossos jogadores com a amostragem dos cartões amarelos”, remata.

Dirigentes associativos agradados com o jogo

Júlio Vieira, presidente da Associação de Futebol de Leiria (AFL) e Luís Filipe Miguel, também dirigente associativo, entregaram as taças aos contendores, assim como as medalhas.
Disse Júlio Vieira: “Foi um bom jogo entre duas boas equipas que praticaram bom futebol. A primeira parte foi equilibrada e no segundo tempo o Óbidos jogou melhor e foi um justo vencedor. A AFL quer ter uma palavra de agradecimento aos dirigentes do Mirense pela forma como organizaram esta final. Por isso estão de parabéns. Souberam receber bem as duas equipas e nem faltou a presença agradável do Rancho Folclórico Infantil de Mira de Aire”, aponta.
Luís Filipe Miguel considerou que foi um jogo bem disputado “o Óbidos mereceu a vitória. Após o golo inaugural de João Patacho, entrada de André Rei foi decisiva, enquanto a expulsões fragilizaram o Guiense que teve em Delmar o seu melhor jogador, que também merecia melhor sorte”, remata.

Tuna Caranguejeiro (Diario de Leiria)

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